29/12/2009

Conclusão do 1º periodo

   Com fim de concluir o trabalho realizado no 1º período, vou proceder à realização de um inquérito com perguntas e respostas que surgiram, durante a aula de apresentação oral do nosso trabalho, no dia 15 de Dezembro. Relembro a todos os visitantes do nosso blog, que para o 2º período iniciaremos a 3ºetapa, método de difusão em agar, com fim de saber, se as moléculas da espécie de alga em estudo contêm ou não actividade antibacteriana.

1º Pergunta- Qual a importância do uso dos solventes na alga em estudo?
Resposta: O uso do clorofórmio e do metanol são necessários no nosso estudo porque são eles os responsáveis pela extraccão das moléculas da alga em contacto com a mesma.

2º Pergunta: Porquê é que se usa dois solventes diferentes para a mesma função?
Resposta: O uso de dois solventes diferentes deve-se ao facto de ambos possuirem polaridades diferentes, ou seja, cada solvente extrai da alga moléculas diferentes das do outro solvente.

3º Pergunta: Quais as moléculas da espécie de alga que são extraidas pelos solventes?
 Ainda em estudo

Trabalho realizado por: Sérgio Santos Nº 15

17/12/2009

Alguns resultados de extractos de Asparagopsis

Tendo em vista o objectivo do trabalho, descobrir o efeito antibacteriano e antifúngico da alga Asparagopsis taxiformis, elaboramos algumas pesquisas sobre testes já efectuados com algas Asparagopsis.
Com extracto metanólico descobriu-se efeito antibacteriano na S.aureus, e com extracto de diclorometano, que não irá ser utilizado no nosso projecto, os testes apresentaram-se positivos para efeito antifúngico para o fungo C.gloesporioides. 


 

      Elaborado e postado por :André Piques nº1

13/12/2009

As Bactérias

Como vamos estudar para além do efeito do extracto da alga Asparagopsis taxiformis nos fungos e nas bactérias vamos apresentar uma pequena explicação do que são e em que influenciam no nosso dia-a-dia as bactérias. 
São organismos unicelulares procariontes, podem-se encontrar em colónias ou isoladas. São microrganismos constituídos por uma célula sem núcleo nem organelos membranares.
São invisíveis a olho nu, variando de 0.5 a 5 micrómetros.
A sua reprodução dá-se através de reprodução assexuada, por bipartição, dando um grande número de descendentes em poucas horas. Como reproduzem-se assexuadamente são todas geneticamente iguais. 
As bactérias são conhecidos como agentes infecciosos, transportando doenças como a pneumonia, tuberculose entre outras.


 http://pt.wikipedia.org/wiki/Bactéria

Realizado e publicado por : André Piques nº1

30/11/2009

Fungos

Os fungos que irão ser testados com o extracto de Asparagopsis taxiformis, são pertencentes ao domínio eukaryota, neste grupo estão incluídos muitos organismos e de tamanhos muito variáveis, de cogumelos a leveduras e bolores.
Entre os fungos encontram-se importantes parasitas e decompositores. Uns são utilizados como alimentos, outro são extremamente venenosos.
Possuem um corpo com finos filamentos (hifas) que estruturam o talo, e normalmente a parte mais importante dos fungos são os corpos frutificantes ou esporângios , as estruturas reprodutoras.
São causadores de algumas doenças no ser humano, como impingem e micoses, podem provocar inflamações nas unhas. Provocam os sapinhos na boca e o corrimento esbranquiçado na vagina. E isto só nos órgãos externos, embora também provoca doenças nos órgãos interiores.
 Tal como as bactérias são os organismos em estudos no nosso projecto, de forma a verificar a actividade do nosso extracto de alga Asparagopsis taxiformis.




Realizado e publicado por: André Piques nº1

Asparagopsis taxiformis


Esta alga é uma alga rodophyta, de talo erecto, morfologia piramidal, coloração rosa pálida e ramos lisos, presente nos Oceanos Atlântico e Índico e Mar Mediterrâneo. Encontra-se predominantemente no litoral, a poucos metros de profundidade.
A princípio parecem pequenos tufos, e chegam até uma polegada de diâmetro. São suaves ao toque e compostas por fios segmentados que se partem muito facilmente. Esta alga uma vez instalada, espalha-se muito facilmente.
Testes químicos desta alga mostram que não apresenta anomalias a nível de nutrientes como por exemplo fosfato e nitrogénio, tendo até um papel importante em recifes.

         

       Fontes:
http://www.aquatouch.com/algae.htm
http://www.reefforum.net/f193/asparagopsis-taxiformis-9821/
http://www.madeiranature.com/index/cms/page/-/page/nature_flora_marine/lang/pt/articleId/162/articleTitle/asparagopsis-taxiformis
Realizado por : Henrique Arruda nº9

Polissacarideos


Os polissacarídeos são retirados das algas sendo usados na alimentação e em outros campos.
Na sobrevivência das algas e de todos os seres vivos os polissacarídeos têm um papel importante.
Polissacarídeos são moléculas muito grandes sendo consideradas macromoléculas, constituídas por vários monossacarídeos. Estes compostos apresentam uma massa molecular muito elevada que depende do número de unidades de monossacarídeos que se unem. Podem ser hidrolisados em polissacarídeos menores, assim como em dissacarídeos ou monossacarídeos mediante a acção de determinadas enzimas.
                A razão pelo qual estes têm um papel importante nos seres vivos, é o facto de intervirem a nível estrutural, a nível de osmoregulação, de reserva, nutrição e reconhecimento celular.
                Abaixo temos um exemplo de um polissacarídeo (celulose).




            Fontes:
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/1957/2/Tese%20de%20Mestrado%20%28Diogo%20R%20B%20Ducatti%29.pdf
http://www.infoescola.com/bioquimica/polissacarideo/

Realizado por Henrique Arruda nº 9

27/11/2009

Plasmideos

Os plasmideos são moléculas de DNA circular, que se copiam e transferem de um organismo para outro. Ocorrem geralmente em bactérias, fungos, algas, entre outros.Estas moléculas contêm genes que codificam enzimas capazes de neutralizar, por exemplo, um determinado antibiótico. Torna-se por isso muito difícil o tratamento de algumas doenças bacteriológicas quando estamos na presença de plasmideos com diversos genes de que anulem determinados antibióticos.Os plasmideos são então muito utilizados na decifração de quais as defesas que cada organismo possui.
 




http://pt.wikipedia.org/wiki/Plasmideo
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=plasm%C3%ADdeos&lang=3Plasmídeos
 Elaborado e postado por : André Piques nº1

23/11/2009

Método experimental para a elaboração do extracto da espécie de alga Asparagopis taxiformis

A espécie de alga que está a ser objecto de estudo, Asparagopis taxiformis, foi recolhida na visita de estudo na costa litoral realizada a 5 de Novembro. Posteriormente, a alga foi congelada a fim de não se degradar.
Antes de proceder à elaboração do extracto da alga foi necessário descongelá-la e remover organismos animais (epifauna) e vegetais (epífitas) que foram também recolhidos naturalmente com a alga. Segue-se a extracção metanólica e clorofórmica da amostra, filtração e concentração do extracto num evaporador rotativo.




                    Descongelação da alga


                      Solvente clorofórmico


Poster escrito e publicado por: Sérgio Santos Nº15



22/11/2009

Visita de estudo à Universidade dos Açores



Inicio: 15:00

Fim: 16:15

Local: Universidade dos Açores

Participantes: Prof. Alexandra Medeiros; Dr. Carla Cabral; Sérgio Santos; André Piques; Henrique Arruda.

Objectivo: Conhecer os métodos utilizados para o estudo da actividade antibacteriana e antifúngica do extracto da espécie de alga.

Descrição da actividade:

A visita de estudo iniciou-se às 15:00 horas na Universidade dos Açores, com a Dr. Carla Cabral - pessoa responsável por nos explicar os métodos utilizados para o estudo da actividade antibacteriana e antifúngica do extracto da espécie de alga Asparagopsis taxiform.



No laboratório de Microbiologia, onde são feitos estudos da actividade antibacteriana, ficamos a conhecer algum do equipamento necessário para o desenvolvimento do nosso projecto.Conhecemos a cabine de fluxo laminar, que consiste num sistema de filtros que remove poeiras do ar e o ventila num ramo ascendente. Este equipamento é o mais indicado para trabalhar com os microorganismos sem se correr o risco de contaminação do trabalho, ou seja são criadas condições de assepsia.



É necessário também, para que os materiais estejam prontos a serem utilizados que se encontrem esterilizados. Este procedimento é assegurado pela Autoclave, que trabalha a 121 graus de temperatura durante 15 minutos em condições de pressão. É uma peça fundamental para trabalhos relacionados com a microbiologia.


Quando entramos, pudemos observar que a bancada central estava cheia de Erlenmeyer com meios de cultura para a propagação das bactérias em estudo.





Esta multiplicação só se dava se houvesse nutrientes suficientes e a quantidade de meio de cultura não deveria encher tudo.Os meios de cultura são produzidos de acordo com as necessidades nutricionais de cada espécie de bactéria. A sua multiplicação só ocorre se também existir oxigénio suficiente, assim como, a quantidade não deve ultrapassar o limite entre a superfície de contacto para permitir assim, que haja oxigénio suficiente para as bactérias. A incubadora orbital é responsável por aumentar o nível de oxigénio nas bactérias, por agitação dos Erlenmeyer, a 250 rotações por minuto.




Poster escrito e publicado por: Sérgio Santos Nº15

17/11/2009

Meio de Cultura

Um meio de cultura é um conjunto de agentes químicos, tais como nutrientes nível de pH, e físicos, como a temperatura, viscosidade que é utilizado no método de difusão em agar. São esses agentes que permitem com que microrganismos vivam fora do seu “habitat” natural. Como cada microrganismo possui diferentes exigências para a sua sobrevivência os meios de cultura não podem conter todos a mesma composição.
Para fungos ou bolores utiliza-se um meio á base de agar dextrose batata, mais ácido tartárico, para que o meio fique selectivo.
No caso das bactérias utiliza-se o agar glicosado, agar nutritivo ou o caldo BHI.

http://prokariotae.tripod.com/meiosdecultura.htm
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2004/meios_cultura/Site_Trab.htm

Trabalho realizado por : André Piques nº1

07/11/2009

Que tipo de postagens é que serão aqui publicados?

   Sempre quiseram saber mais sobre as algas, mas não encontravam fonte segura e plausivel? Então estão prestes a entrar noutra dimensão, a dimensão do mundo das algas. Muitas postagens serão publicadas neste blog, muitas respostas ás vossas perguntas serão encontradas aqui, por isso fiquem atentos e claro, se quiserem podem deixar os vossas opiniões sobre o que podemos fazer de melhor neste espaço, que ao fim ao cabo é de todos nós. Apresento então algumas das perguntas que serão respondidadas neste blog entre as quais, destaco estas que se seguem:

Quais os tipos de moléculas extraidas, da alga vermelha em estudo, com actividade antibacteriana e antifúngica já conhecidos?
De que forma é que a bioactividade se manifesta nas bactérias e fungos?

Que tipo de testes sao realizados?
Porque que as algas produzem estes compostos?
O que é o método de difusão em agar?

Trabalho realizado por: Sérgio Santos Nº15

Osmundea pinnatifida

Como foi explicado na postagem anterior, o nosso objectivo era recolher amostras da osmundea pinnatifica, contudo esta não se localizava nesta altura do ano naquela região. Por isso, quisemos procurar informações acerca desta espécie de alga para complementar o trabalho desenvolvido que temos feito até agora. Aqui vai a primeira postagem sobre esta espécie de alga:

 Pequena alga vermelha.
 8cm de comprimento.
 Resistente.
 Cartilaginosa.
 Variação de coloração e tamanho, devido a sua localização na costa.
 Ramificação é alternada e ocorre apenas numa direcção.
 Próximas da superfície, apresentam uma cor verde-amarelado e tamanho reduzido
 Secada e usada como tempero na Escócia
 



Trabalho realizado por: Sérgio Santos Nº15

Saída de Campo ao Litoral

Objectivos: Os objectivos desta visita de estudo são: observação e recolha de amostras da espécie de alga que iremos estudar (Osmundea pinnatifida).

Data: 5 de Novembro de 2009

Hora de chegada: 8:30

Hora de fim da visita de estudo: 9:30

Local: Perto do observatório de Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA)

Colectores: Sérgio Santos Nº 15; Henrique Nº 9; André Piques Nº 1 e Dra. Rita Patarra (Universidade dos Açores)

Substrato rochoso: zona de rocha (escoada lávica)
Recolha foi feita nas poças do infralitoral – zona intertidal

Material utilizado necessário na saída de campo:
1. Formão (necessário para extrair as algas que estavam fixas às rochas)
2. Saco de campo (para guardar todo o material
3. Sacos de recolha (para guardar somente a espécie de alga recolhida no local
a. Saco com uma etiqueta de cor vermelha indicava que seria guardado algas da espécie Asparagopsis taxiformis.
b. Saco com uma etiqueta de cor azul indicava a espécie de alga Osmundea pinnatifida – não encontrada.
4. Máquina fotográfica
5. Roupa própria para ambiente aquático (calções, chinelos)
6. Caderno de apontamentos (para visitas em ambiente aquático é aconselhável folha de papel vegetal para não se perder a informação caso se molhe).

Descrição da actividade: A visita de estudo teve início às 8:10, pois a maré estaria no seu ponto mais baixo às 8:20. Seguidamente, fomos para o local indicado, que ficava perto do OVGA (Atalhada), para nos encontrarmos com a Dra. Rita, para procedermos à observação e recolha da espécie de alga indicada acima.
   


À medida que os trabalhos iam avançando, a Dra.Rita explicou que as zonas supra litorais são propícias, em certas regiões, à existência de organismos chamados litorinas, que são uma espécie de caracóis marinhos. Na zona intermédia, encontra-se cracas fixas às rochas – zonas propícias para a movimentação, uma vez que são zonas secas e ásperas. Na zona submersa há abundância de muitas Ródofitas (Asparagopsis armata, Osmundea pinnatifida, corallina ellongata- alga calcária) e algas castanhas de várias espécies.







Seguidamente procedemos à recolha da espécie de alga Asparagopsis taxiformis, uma vez que, a Osmundea pinnatifida nesta altura do ano, não estava presente como inicialmente previsto. Depois de recolhida e guardada, foi posteriormente levada para o congelador para posteriormente ser analisada.














Poster escrito e publicado por: Sérgio Santos Nº15

28/10/2009

Planificação

Título: Estudo antibacteriano e antifúngico da espécie de alga osmundea pinnatifida

Grupo: Henrique Arruda nº8
           André Piques nº 1
           Sérgio Santos nº15

10 pAlAvRaS: Ciência, Mar, Biodiversidade, antibacteriano, antifúngico, medicinal, trabalho experimental, inovador, interactivo e ecológico.


Síntese do projecto: Neste projecto pretende-se estudar uma espécie de alga (Osmundea pinnatifina), em termos de actividade antibacteriana e antifúngica, assim como varia esta actividade ao longo do ano.


Objectivos:
  • Verificar se a alga Osmundea pinnatifida apresenta actividade antifungica e antibacteriana.
  • Conhecer e desenvolver a metodologia experimental necessária para a execução do projecto.
  • Desenvolver competências no âmbito das novas tecnologias.
  • Verificar a actividade antifúngica e antibacteriana da alga Osmundea pinnatifida ao longo do ano.

Tipos de produtos do projecto:
  • Relatórios intercalares
  • Fotografias
  • Vídeos
  • Blog

Métodos de TSA

Existem vários métodos para os testes de sensibilidade aos antimicrobianos, entre os quais o teste de ágar que embora seja muito simples só apresenta resultados qualitativos, o método de Kirby-Bauer que apresenta resultados qualitativos e o método de Mueller-Hinton que é usado em testes de susceptibilidade de bactérias de crescimento comum e rápido.




27/10/2009

Polissacarídeos presentes nas algas

   As algas marinhas têm recebido atenção durante os últimos anos, por serem fonte de compostos naturais (por exemplo: polissacarídeos). A área de estudo responsável por estas temáticas designa-se ficologia ou algologia. É de salientar, que a disciplina de Ficologia estuda  não só as algas marinhas, como também as algas em geral.
   Estes compostos naturais presentes nas algas marinhas, podem desempenhar diversas funções biologicas, como activar mecanismos de defesa da alga e conter actividade antimicrobiana. Recentemente, um relevante número de substâncias isoladas desses organismos têm sido identificadas. Um exemplo disso, como é o caso dos polissacarídeos de algas marinhas, são substâncias naturalmente activas, possuindo importantes aplicações como ágar, carragenanas e fucoidanas (polissacarídeos característicos das algas). Estes são bem conhecidos por terem vasta aplicação na indústria alimentícia, farmacêutica e biotecnológica. No entanto, o interesse pelo potencial dos polissacarídeos de algas marinhas é ainda recente.
   Polissacarídeos de algas marinhas têm demonstrado diversos tipos de actividades biológicas, como antitumoral, antiviral e antilipêmica.
  







http://www.cca.ufsc.br/labfitop/DISSERTPAULERT.pdf



Trabalho realizado por: Sérgio Santos Nº15

Características e importância das algas marinhas

A vida teve origem nos oceanos. Nesse imenso espaço, os organismos aquáticos e o ambiente abiótico (ambiente sem seres vivos, ou seja, o local onde vivem) estão inter-relacionados e interagem entre si. Por isso, os organismos marinhos adaptaram-se às elevadas concentrações de sais do meio e desenvolvem mecanismos para utilizar os nutrientes disponíveis no oceano.
Algas marinhas não possuem sistema vascular, ou seja, não possuem um sistema de transporte especializado, isto porque, todas as células que fazem parte da alga contactam directamente com o ambiente, permitindo assim que haja trocas gasosas entre o meio e as células. O corpo das algas multicelulares é chamado de talo e pode apresentar-se como filamentos, lâminas ou estruturas que lembram caules e folhas de plantas.
Encontram-se distribuídas por diferentes habitats: oceanos, corpos de água doce, solos, rochas, sobre a neve e superfície de vegetais; desde que disponham de luz e humidade suficientes.
No Reino Protista são encontradas as macroalgas, organismos pluricelulares eucariontes e autótroficos, que podem ser classificados em três grupos de acordo com a coloração. As principais características desses grupos são:

- Filo Chlorophyta. São descritas aproximadamente 10.000 espécies É composto pelas algas verdes (são normalmente utilizadas como alimentos, devido ao alto conteúdo de vitaminas, β-caroteno e minerais). São extremamente abundantes nos ambientes aquáticos. Podem habitar águas doces ou salgadas, solos húmidos ou troncos.




- Filo Rhodophyta. São descritas aproximadamente 6.000 espécies. Composto pelas algas vermelhas, quase que exclusivamente pluricelulares e marinhas (99%) que vivem fixadas em substratos. A principal característica é a presença do pigmento ficoeritrina em suas células, responsável pela coloração avermelhada desses organismos.



- Filo Phaeophyta. Composto pelas algas castanhas (são utilizadas para a alimentação do homem e de animais e também como fertilizantes. São importante também como fonte de ácidos algínicos, cujas propriedades coloidais são aproveitadas, por exemplo na preparação de pomadas e suspensões), organismos pluricelulares predominantemente marinhos. As algas pardas ou feofíceas (Phaeophyta) podem ter de alguns centímetros até mais de 60 m de comprimentos. Apresentam coloração castanho-amarelada devido ao pigmento ficoxantina existente nos cloroplastos e certas espécies apresentam partes semelhantes às raízes e folhas das plantas.
Nesse filo encontra-se a Laminaria, espécie conhecida como kombu, de importância na culinária japonesa:


Alga parda do gênero Laminaria.


 Fertilizantes de algas
Cerca de 4 milhões de toneladas de algas são colhidas anualmente em todo o mundo; sendo os principais produtores a China e o Japão, seguidos pelos Estados Unidos e Noruega. A partir das algas são obtidos produtos imprescindíveis para a vida do homem moderno, com valores que ultrapassam alguns bilhões de dólares anuais.
Para que não se ponha em causa os ecossistemas e preservar a qualidade de vida humana é necessário reunir um conjunto de materiais tecnológicos, disponibilizar quantias elevadas a nível financeiro, e recolher dados científicos ligados á utilização das algas.


Quais as moléculas extraidas das algas?

Na postagem “A importância das algas para o Homem” foi possível verificar que são produtoras de uma grande variedade de substâncias. São exemplos as prostaglandinas, leucotrienos, cálcio e iodo, cromo, zinco, ferro, potássio, cobre, enxofre, prata, estanho, fósforo, silício, magnésio, manganês, boro e bromo .Para além destes compostos liberta também vitaminas, nomeadamente, A, B1,B3, B6, B12, C, D, e E, ácido glicólico e oligoelementos.
Cada vitamina tem a sua função especifica.A Vitamina A tem a função de combater os radicais livres, ajuda na formação dos ossos e nas funções da retina (é uma parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. Retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos eléctricos enviados pelo nervo óptico).

Esquema do olho humano,mostrando a retina em (H)

 Quanto às vitaminas B1 têm função de actuar no metabolismo energético dos açúcares. Por sua vez a vitamina B3 auxilia na manutenção da pele, na protecção do fígado e regulação do colesterol. A vitamina B6 tem um papel importante no crescimento, na protecção celular e no metabolismo de gorduras e proteínas.
A vitamina C actua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro, por sua vez a vitamina D faz a regulação do cálcio no sangue e nos ossos. Finalmente a vitamina E protege as células do organismo contra danos de compostos químicos (radicais livres).
Adaptado de : 
http://www.belezain.com.br/arkan_usoeprep.asp 

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/tabela_vitaminas.htm









Método por difusão em agar

O método por difusão em agar, é uma forma simples e rápida de verificar a sensibilidade da estirpe bacteriana. Consiste na propriedade de difusão, segundo um gradiente de concentração do antibacteriano contido num papel de filtro, num agar nutritivo (substancia gelatinosa derivada de algas marinhas).
A bactéria colocada num disco com o antibacteriano, não crescerá numa área concêntrica  à volta do mesmo, se aí existirem concentrações do antibacteriano iguais ou superiores à concentração inibitória mínima. Haverá inibição no disco, maior ou menor conforme a sensibilidade da estirpe bacteriana, também podendo interferir na dimensão do halo factores como propriedades físico-químicas do antibacteriano, velocidade e taxa de difusão, natureza do meio de cultura, composição do meio, espessura do meio, e pode-se verificar também que as bactérias de crescimento lento sejam mais susceptíveis porque o antibacteriano tem mais tempo para difundir.
Este método apenas permite uma informação qualitativa quanto à sensibilidade da estirpe bacteriana (sensível, intermédio ou resistente).



26/10/2009

A importância das algas para o Homem

As moléculas produzidas pelas algas são importantes para a sua sobrevivênvia, como para a medicina, tratamentos e dietas para o Homem.
As algas quando sujeitas a agentes externos como bactérias ,fabricam derivados de ácidos gordos, semelhantes aos encontrados no Homem(prostaglandinas, leucotrienos, etc), que interveêm em processos biológicos.
Certas algas produzem moléculas que ajudam na inibição de certas células, como por exemplo, células cancerosas.
Ao nível da alimentação e saúde, estudos comparativos entre japoneses que consomem algas regularmente, e outros países em que isto não acontece, mostram resultados benéficos na inclusão destas na alimentação.As algas vermelhas são as mais utilizadas como fonte alimentar, sendo ricas em cálcio e iodo, fornecendo também uma quantidade razoável de cromo, zinco, ferro, potássio, cobre, enxofre, prata, estanho, fósforo, silício, magnésio, manganês, boro, bromo, necessários à saúde(elasticidade da pele, vias metabólicas) também ajudam na digestão e têm poderes destoxificadores.

Adaptado de http://www2.cnrs.fr

Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos

Os Antibacterianos são grupos de moléculas de origem bacteriana, fúngica, semi- sintética ou sintética, ou seja produzida pelo homem, que têm a funcão de matar as bactérias (bactericidas) ou inibir a sua multiplicação (bacteriostáticos).
As bactérias que sofrem a acção de um determinado antimicrobiano dizem-se sensiveis, enquanto que as que não são afectadas dizem-se resistentes. A este tipo de teste dá-se o nome de TSA (teste de sensibilidade aos antimicrobianos).
Esta resistência que as bactérias apresentam pode ser resultado da selecção natural, ocorrência de mutações e acção dos plasmídeos.
Cada bactéria é sensível, a um determinado momento, a uma substância antibacteriana e ao longo do tempo vai perdendo esta sensibilidade para se tornar resistente. Esta resistência aumenta ao longo do tempo.

21/10/2009

Laurencia Obtusa


A Laurencia obtusa, poderá também ser uma das espécies a estudar, tem uma distribuição muito ampla no nosso globo. Esta espécie de alga tem bastante facilidade na adaptação de ambientes terrestres, podendo destacar os mais propícios como ambientes tropicais, subtropicais e regiões temperadas, infralitorais (região permanentemente submersa pelo mar) e entre marés (zona entre a maré alta e maré baixa).

É uma Rhodophyta ,alga vermelha, possui um grande ramo central, que dá origem a ramificações laterais, dando –lhe um aspecto espinhoso.
Quanto á sua taxonomia sabemos que é do domínio Eukarya, pertencente ao reino Protista, rhodophyta, nomeadamente, á sua filo e de Ordem Ceramiales.
Existem mais de 150 espécies do género Laurencia em todo o Mundo.



27/09/2009

Primeiros Passos

Nesta primeira fase do projecto, temos discutido a forma como vamos desenvolver o nosso estudo. Sabemos que serão feitas colheitas ao longo do ano e executar um conjunto de metodologias experimentais que nos permitirão obter resultados.

24/09/2009

Inicio

Iniciamos o nosso trabalho elaborando a planificação do projecto.
Distribuiram-se as tarefas pelos membros do grupo. Inicialmente, foi seleccionada a alga Asparagopsis armata para realizar o nosso estudo contudo, nesta altura do ano é pouco abundante na nossa costa.
Laurência Osmundia será uma forte candidata.
Título do projecto: Estudo da actividade antibacteriana e antifúngica da espécie de alga Asparagopsis taxiformis



Síntese do projecto: Neste projecto pretende-se estudar uma espécie de alga (Asparagopsis taxiformis), em termos de actividade antibacteriana e antifúngica, assim como varia esta actividade ao longo do ano.



10 palavras: Ciência, mar, biodiversidade, antibacteriano, antifúngico, trabalho experimental, inovador, interactivo e ecológico.