30/11/2009

Fungos

Os fungos que irão ser testados com o extracto de Asparagopsis taxiformis, são pertencentes ao domínio eukaryota, neste grupo estão incluídos muitos organismos e de tamanhos muito variáveis, de cogumelos a leveduras e bolores.
Entre os fungos encontram-se importantes parasitas e decompositores. Uns são utilizados como alimentos, outro são extremamente venenosos.
Possuem um corpo com finos filamentos (hifas) que estruturam o talo, e normalmente a parte mais importante dos fungos são os corpos frutificantes ou esporângios , as estruturas reprodutoras.
São causadores de algumas doenças no ser humano, como impingem e micoses, podem provocar inflamações nas unhas. Provocam os sapinhos na boca e o corrimento esbranquiçado na vagina. E isto só nos órgãos externos, embora também provoca doenças nos órgãos interiores.
 Tal como as bactérias são os organismos em estudos no nosso projecto, de forma a verificar a actividade do nosso extracto de alga Asparagopsis taxiformis.




Realizado e publicado por: André Piques nº1

Asparagopsis taxiformis


Esta alga é uma alga rodophyta, de talo erecto, morfologia piramidal, coloração rosa pálida e ramos lisos, presente nos Oceanos Atlântico e Índico e Mar Mediterrâneo. Encontra-se predominantemente no litoral, a poucos metros de profundidade.
A princípio parecem pequenos tufos, e chegam até uma polegada de diâmetro. São suaves ao toque e compostas por fios segmentados que se partem muito facilmente. Esta alga uma vez instalada, espalha-se muito facilmente.
Testes químicos desta alga mostram que não apresenta anomalias a nível de nutrientes como por exemplo fosfato e nitrogénio, tendo até um papel importante em recifes.

         

       Fontes:
http://www.aquatouch.com/algae.htm
http://www.reefforum.net/f193/asparagopsis-taxiformis-9821/
http://www.madeiranature.com/index/cms/page/-/page/nature_flora_marine/lang/pt/articleId/162/articleTitle/asparagopsis-taxiformis
Realizado por : Henrique Arruda nº9

Polissacarideos


Os polissacarídeos são retirados das algas sendo usados na alimentação e em outros campos.
Na sobrevivência das algas e de todos os seres vivos os polissacarídeos têm um papel importante.
Polissacarídeos são moléculas muito grandes sendo consideradas macromoléculas, constituídas por vários monossacarídeos. Estes compostos apresentam uma massa molecular muito elevada que depende do número de unidades de monossacarídeos que se unem. Podem ser hidrolisados em polissacarídeos menores, assim como em dissacarídeos ou monossacarídeos mediante a acção de determinadas enzimas.
                A razão pelo qual estes têm um papel importante nos seres vivos, é o facto de intervirem a nível estrutural, a nível de osmoregulação, de reserva, nutrição e reconhecimento celular.
                Abaixo temos um exemplo de um polissacarídeo (celulose).




            Fontes:
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/1957/2/Tese%20de%20Mestrado%20%28Diogo%20R%20B%20Ducatti%29.pdf
http://www.infoescola.com/bioquimica/polissacarideo/

Realizado por Henrique Arruda nº 9

27/11/2009

Plasmideos

Os plasmideos são moléculas de DNA circular, que se copiam e transferem de um organismo para outro. Ocorrem geralmente em bactérias, fungos, algas, entre outros.Estas moléculas contêm genes que codificam enzimas capazes de neutralizar, por exemplo, um determinado antibiótico. Torna-se por isso muito difícil o tratamento de algumas doenças bacteriológicas quando estamos na presença de plasmideos com diversos genes de que anulem determinados antibióticos.Os plasmideos são então muito utilizados na decifração de quais as defesas que cada organismo possui.
 




http://pt.wikipedia.org/wiki/Plasmideo
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=plasm%C3%ADdeos&lang=3Plasmídeos
 Elaborado e postado por : André Piques nº1

23/11/2009

Método experimental para a elaboração do extracto da espécie de alga Asparagopis taxiformis

A espécie de alga que está a ser objecto de estudo, Asparagopis taxiformis, foi recolhida na visita de estudo na costa litoral realizada a 5 de Novembro. Posteriormente, a alga foi congelada a fim de não se degradar.
Antes de proceder à elaboração do extracto da alga foi necessário descongelá-la e remover organismos animais (epifauna) e vegetais (epífitas) que foram também recolhidos naturalmente com a alga. Segue-se a extracção metanólica e clorofórmica da amostra, filtração e concentração do extracto num evaporador rotativo.




                    Descongelação da alga


                      Solvente clorofórmico


Poster escrito e publicado por: Sérgio Santos Nº15



22/11/2009

Visita de estudo à Universidade dos Açores



Inicio: 15:00

Fim: 16:15

Local: Universidade dos Açores

Participantes: Prof. Alexandra Medeiros; Dr. Carla Cabral; Sérgio Santos; André Piques; Henrique Arruda.

Objectivo: Conhecer os métodos utilizados para o estudo da actividade antibacteriana e antifúngica do extracto da espécie de alga.

Descrição da actividade:

A visita de estudo iniciou-se às 15:00 horas na Universidade dos Açores, com a Dr. Carla Cabral - pessoa responsável por nos explicar os métodos utilizados para o estudo da actividade antibacteriana e antifúngica do extracto da espécie de alga Asparagopsis taxiform.



No laboratório de Microbiologia, onde são feitos estudos da actividade antibacteriana, ficamos a conhecer algum do equipamento necessário para o desenvolvimento do nosso projecto.Conhecemos a cabine de fluxo laminar, que consiste num sistema de filtros que remove poeiras do ar e o ventila num ramo ascendente. Este equipamento é o mais indicado para trabalhar com os microorganismos sem se correr o risco de contaminação do trabalho, ou seja são criadas condições de assepsia.



É necessário também, para que os materiais estejam prontos a serem utilizados que se encontrem esterilizados. Este procedimento é assegurado pela Autoclave, que trabalha a 121 graus de temperatura durante 15 minutos em condições de pressão. É uma peça fundamental para trabalhos relacionados com a microbiologia.


Quando entramos, pudemos observar que a bancada central estava cheia de Erlenmeyer com meios de cultura para a propagação das bactérias em estudo.





Esta multiplicação só se dava se houvesse nutrientes suficientes e a quantidade de meio de cultura não deveria encher tudo.Os meios de cultura são produzidos de acordo com as necessidades nutricionais de cada espécie de bactéria. A sua multiplicação só ocorre se também existir oxigénio suficiente, assim como, a quantidade não deve ultrapassar o limite entre a superfície de contacto para permitir assim, que haja oxigénio suficiente para as bactérias. A incubadora orbital é responsável por aumentar o nível de oxigénio nas bactérias, por agitação dos Erlenmeyer, a 250 rotações por minuto.




Poster escrito e publicado por: Sérgio Santos Nº15

17/11/2009

Meio de Cultura

Um meio de cultura é um conjunto de agentes químicos, tais como nutrientes nível de pH, e físicos, como a temperatura, viscosidade que é utilizado no método de difusão em agar. São esses agentes que permitem com que microrganismos vivam fora do seu “habitat” natural. Como cada microrganismo possui diferentes exigências para a sua sobrevivência os meios de cultura não podem conter todos a mesma composição.
Para fungos ou bolores utiliza-se um meio á base de agar dextrose batata, mais ácido tartárico, para que o meio fique selectivo.
No caso das bactérias utiliza-se o agar glicosado, agar nutritivo ou o caldo BHI.

http://prokariotae.tripod.com/meiosdecultura.htm
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2004/meios_cultura/Site_Trab.htm

Trabalho realizado por : André Piques nº1

07/11/2009

Que tipo de postagens é que serão aqui publicados?

   Sempre quiseram saber mais sobre as algas, mas não encontravam fonte segura e plausivel? Então estão prestes a entrar noutra dimensão, a dimensão do mundo das algas. Muitas postagens serão publicadas neste blog, muitas respostas ás vossas perguntas serão encontradas aqui, por isso fiquem atentos e claro, se quiserem podem deixar os vossas opiniões sobre o que podemos fazer de melhor neste espaço, que ao fim ao cabo é de todos nós. Apresento então algumas das perguntas que serão respondidadas neste blog entre as quais, destaco estas que se seguem:

Quais os tipos de moléculas extraidas, da alga vermelha em estudo, com actividade antibacteriana e antifúngica já conhecidos?
De que forma é que a bioactividade se manifesta nas bactérias e fungos?

Que tipo de testes sao realizados?
Porque que as algas produzem estes compostos?
O que é o método de difusão em agar?

Trabalho realizado por: Sérgio Santos Nº15

Osmundea pinnatifida

Como foi explicado na postagem anterior, o nosso objectivo era recolher amostras da osmundea pinnatifica, contudo esta não se localizava nesta altura do ano naquela região. Por isso, quisemos procurar informações acerca desta espécie de alga para complementar o trabalho desenvolvido que temos feito até agora. Aqui vai a primeira postagem sobre esta espécie de alga:

 Pequena alga vermelha.
 8cm de comprimento.
 Resistente.
 Cartilaginosa.
 Variação de coloração e tamanho, devido a sua localização na costa.
 Ramificação é alternada e ocorre apenas numa direcção.
 Próximas da superfície, apresentam uma cor verde-amarelado e tamanho reduzido
 Secada e usada como tempero na Escócia
 



Trabalho realizado por: Sérgio Santos Nº15

Saída de Campo ao Litoral

Objectivos: Os objectivos desta visita de estudo são: observação e recolha de amostras da espécie de alga que iremos estudar (Osmundea pinnatifida).

Data: 5 de Novembro de 2009

Hora de chegada: 8:30

Hora de fim da visita de estudo: 9:30

Local: Perto do observatório de Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA)

Colectores: Sérgio Santos Nº 15; Henrique Nº 9; André Piques Nº 1 e Dra. Rita Patarra (Universidade dos Açores)

Substrato rochoso: zona de rocha (escoada lávica)
Recolha foi feita nas poças do infralitoral – zona intertidal

Material utilizado necessário na saída de campo:
1. Formão (necessário para extrair as algas que estavam fixas às rochas)
2. Saco de campo (para guardar todo o material
3. Sacos de recolha (para guardar somente a espécie de alga recolhida no local
a. Saco com uma etiqueta de cor vermelha indicava que seria guardado algas da espécie Asparagopsis taxiformis.
b. Saco com uma etiqueta de cor azul indicava a espécie de alga Osmundea pinnatifida – não encontrada.
4. Máquina fotográfica
5. Roupa própria para ambiente aquático (calções, chinelos)
6. Caderno de apontamentos (para visitas em ambiente aquático é aconselhável folha de papel vegetal para não se perder a informação caso se molhe).

Descrição da actividade: A visita de estudo teve início às 8:10, pois a maré estaria no seu ponto mais baixo às 8:20. Seguidamente, fomos para o local indicado, que ficava perto do OVGA (Atalhada), para nos encontrarmos com a Dra. Rita, para procedermos à observação e recolha da espécie de alga indicada acima.
   


À medida que os trabalhos iam avançando, a Dra.Rita explicou que as zonas supra litorais são propícias, em certas regiões, à existência de organismos chamados litorinas, que são uma espécie de caracóis marinhos. Na zona intermédia, encontra-se cracas fixas às rochas – zonas propícias para a movimentação, uma vez que são zonas secas e ásperas. Na zona submersa há abundância de muitas Ródofitas (Asparagopsis armata, Osmundea pinnatifida, corallina ellongata- alga calcária) e algas castanhas de várias espécies.







Seguidamente procedemos à recolha da espécie de alga Asparagopsis taxiformis, uma vez que, a Osmundea pinnatifida nesta altura do ano, não estava presente como inicialmente previsto. Depois de recolhida e guardada, foi posteriormente levada para o congelador para posteriormente ser analisada.














Poster escrito e publicado por: Sérgio Santos Nº15
Título do projecto: Estudo da actividade antibacteriana e antifúngica da espécie de alga Asparagopsis taxiformis



Síntese do projecto: Neste projecto pretende-se estudar uma espécie de alga (Asparagopsis taxiformis), em termos de actividade antibacteriana e antifúngica, assim como varia esta actividade ao longo do ano.



10 palavras: Ciência, mar, biodiversidade, antibacteriano, antifúngico, trabalho experimental, inovador, interactivo e ecológico.