28/04/2010

Método de DPPH

Como foi referido na postagem anterior a esta, devido ao facto de os resultados antibacterianos da alga em estudo (asparagopsis taxiformis) serem negativos, vamos agora utilizar o extracto da alga em testes antioxidantes, para ver o potencial antioxidante da mesma. Para fazer estes testes, vamos utilizar o método de difusão em agar, método também utilizado pelos colegas de trabalho do grupo 4. O método do DPPH consiste em utilizar um radical livre (2,2–Difenil–1–picril–hidrazila ou DPPH), daí o nome do método, que vai ser reduzido ao entrar em contacto com uma outra substância, o antioxidante, que vai doar um hidrogénio ao DPPH, fazendo com que este deixe de ser um radical e passe a ser uma molécula estável. Abaixo está representado o que acontece durante o método do DPPH. 


  Após o contacto entre o DPPH e a outra substância, nota-se uma descoloração no DPPH que passa de violeta a um tom amarelado, sendo que quanto maior for o efeito antioxidante, mais rapidamente se dá a alteração na cor.
Fontes:
Realizado por : Henrique Arruda 

25/04/2010

Novos Resultados, novos estudos


Com a chegada do terceiro e derradeiro período iremos fazer um ponto da situação em que nos encontramos.
No primeiro teste efectuado com o extracto de alga Asparagopsis taxiformis não obtivemos resultados positivos, decidiu-se portanto voltar a fazer novos testes, só que utilizando maiores concentrações. 




Depois de efectuados os testes voltamos a não obter resultados positivos, o que nos indica que o extracto clorofórmico de Asparagopsis taxiformis não possui nenhum efeito antibacteriano. Assim sendo iremos modificar certos aspectos no nosso projecto, de forma a se obter resultados positivos mas sem por de lado o que já se estudou e trabalhou ao longo do ano.


Tal como o grupo 4 da nossa turma (ver blogue), que está a testar vários extractos de frutos para verificar o seu efeito antioxidante iremos fazer um processo semelhante, utilizaremos os extractos já elaborados de Asparagopsis taxiformis e testar então o seu efeito antioxidante.      


  Para tal iremos dar inicio a uma nova etapa de trabalhos, voltando á pesquisa de conceitos básicos tais como os métodos a utilizar e os conceitos a ter em conta.
Realizado por : André Piques

12/04/2010

Antibiótico

Os antibióticos são indespensáveis para a saude humana. São eles que se encarregam de matar ou inibir a produção das bactérias.
O fármaco mais usado para travar as bactérias, inibindo-as (bacteriostático,) ou destruindo-as (bactericidas), é o antibiótico. A descoberta do antibiótico permitiu que pudesse ser tratadas doenças bacterianas como o tétano, acne, amigdalite, tuberculose, pneumonia, meningite, sífilis, entre outras, que anteriormente, eram mortais para o homem. O primeiro antibiótico a ser inventado, pelo Alexandre Fleming em 1929, foi a penicilina, derivado do nome científico da espécie de fungo Penicillium notatum. Esta descoberta aconteceu ao acaso, quando o investigador deixou as culturas da bactéria Staphylococcus aureus ao ar livre, onde tiveram em contacto com o mofo e descobriu que esta substância produzia um efeito antibacterino (bactericida). Posteriormente,  Alexander Fleming isolou a substância e verificou que a bactéria Staphylococcus aureus, foi contaminada por uma colónia de fungo. No local onde aconteceu o contacto entre a bactéria e a colónia de fungo, apareceu a formação de um halo de inibição, o que indicava que houve a inibição ou morte da bactéria cultivada. De seguida, foi isolada a substância inibidora produzida pelo fungo, e daí resultou o primeiro antibiótico.

Actualmente, existe mais de 7000 tipos de antibióticos no mercado e centenas de similares que são fabricados por inúmeros laboratórios farmacêuticos.

Ao nível da actuação do antibiótico, ele funciona como um inibidor das enzimas das bactérias. Ao funcionar dessa forma, impossiblita as reacções metabólicas que são essencias ao organismo, uma vez que, as enzimas funcionam como biocatalisores para essas reacções. A fermentação, a respiração aeróbia, anaeróbia, etc, são exemplos de reacções metabólicas.  O inibidor pode-se ligar ao centro activo da enzima, interferindo com a ligação do substrato à enzima. A este tipo de ligação chama-se ligação competitiva. No entanto, o mesmo inibidor pode-se também ligar ao grupo alóstérico da enzima, deformando assim o centro activo, incapacitando-o de se ligar ao substrato (ligação não competitiva). Assim, não há formação do produto necessário à sobrevivência do organisno unicelular, levando à morte do mesmo.

Figura 1.-Ligação competitiva e ligação não competitiva;

Para sintetizar, os antibióticos são muito importantes para tratar doenças bacterianas, no entanto, estes se forem tomados excessivamente, as bactérias com o tempo, podem tornar-se resistentes a um determinado antibiótico. Por isso, deve-se ter em consideração alguns aspectos, antes de se tomar estes medicamentos:

-Mesmo que se sinta bem, deve tomar o antibiótico exactamente como o seu médico receitou.

-Os antibióticos não são tão eficazes se não forem tomados a horas;

-Deve tomar cada dose de acordo com as instruções do seu médico;

-Nunca deve tomar o resto dos antibióticos guardados, quer sejam de outra pessoa ou seus;

-Nunca se deve tomar antibióticos para constipações e gripes. Os antibióticos só são usados para tratar infecções bacterianas.

Em suma, antibióticos só com bom senso e com receita.

Fontes de pesquisa:


Imagens retiradas de:

Trabalho realizado por:

Sérgio Santos Nº15
Título do projecto: Estudo da actividade antibacteriana e antifúngica da espécie de alga Asparagopsis taxiformis



Síntese do projecto: Neste projecto pretende-se estudar uma espécie de alga (Asparagopsis taxiformis), em termos de actividade antibacteriana e antifúngica, assim como varia esta actividade ao longo do ano.



10 palavras: Ciência, mar, biodiversidade, antibacteriano, antifúngico, trabalho experimental, inovador, interactivo e ecológico.