29/05/2010

Causas da formação de radicais livres


Como foi explicado numa postagem anterior, os radicais livres para se tornarem moléculas estáveis, “roubam” um electrão de moléculas próximas.  
Em relação aos radicais livres, estão algumas doenças causadas pelos mesmos, como por exemplo o envelhecimento precoce, alguns tipos de câncer, a artrite e cardiopatias (doenças relacionadas com o coração). 
Existe a formação de radicais livres pelo nosso organismo que são derivados do oxigénio em diversos processos metabólicos. 
Mas esta não é a única razão pelo qual se formam radicais livres, também existem factores externos como:
- Poluição ambiental
- Gases de veículos
- Raios X
- Radiação ultravioleta do sol
- Fumo
- Fumaça de cigarro
- Álcool
- Resíduos de pesticidas
- Substâncias tóxicas presentes em alimentos e bebidas
- Stress
- Alto consumo de gorduras saturadas
Vemos assim que inúmeros factores a que estamos sujeitos no dia-a-dia contribuem na formação de radicais livres sendo então muito importante consumir alimentos ricos em antioxidantes.
Fontes:
Realizado por : Henrique Arruda

28/05/2010

Testes de poder antioxidante

Como tinha sido dito na postagem "novos resultados, novos estudos" elaboramos testes antioxidantes com o extracto clorofórmico da asparagopsis taxiformis.
Com a ajuda de elementos do grupo 4 (ver blogue)  procedemos à elaboração dos testes de poder antioxidante. foram feitos 3 controlos e 3 concentrações diferentes que seriam testadas, como demonstra o quadro.


Controlo 1
Água
Controlo 2
Clorofórmio
Controlo 3
Vitamina C
Concentração A
100mg de extracto clorofórmico
Concentração B
150mg de extracto clorofórmico
Concentração C
>100mg de extracto clorofórmico







Na concentração C foi utilizado o restante extracto, pela sua cor foi possível verificar que este era menos concentrado que a concentração A.
Calibrou-se o colorímetro e depois de todas as concentrações feitas procedeu-se aos testes.
Utilizamos o comprimento de onda utilizado pelos colegas do grupo 4 nos seus testes com extractos metanólicos de variados frutos.
Infelizmente, mais uma vez, não obtivemos resultados positivos, pois os resultados foram muito diferentes uns dos outros, e em alguns casos não obtendo resultado algum. Isto deveu-se aos seguintes factos:
1- O aparelho utilizado (colorímetro) não estaria a funcionar nas melhores condições.
2- O comprimento de onda utilizado não era adequado para o clorofórmio, pois apesar dos esforços para descortinar qual o comprimento de onda a utilizar não conseguimos encontrar informação relativa a esse assunto.
3- O próprio clorofórmio não é apropriado para utilizar nas medições de efeito antioxidantes, e inclusive este não é solúvel em água.

Para finalizar queremos agradecer ao grupo 4, especialmente à colega Ângela Medeiros pelo seu apoio, que foi fundamental para que se realiza-se as mediçoes.
Realizado por : André Piques

27/05/2010

Poder antioxidante e radicais livres


 Sendo parte do nosso trabalho, verificar se as algas possuem ou não poder antioxidante, é necessário explicar o que é um radical livre e como actuam os antioxidantes, estudo este que é feito também pelo grupo 4 da mesma turma, mas sendo que estes vão estudar frutas e tudo relacionado com estas.
Os radicais livres são moléculas instáveis, pois estas possuem um número ímpar de electrões na sua última camada electrónica, dando a estas moléculas um maior poder de reacção, sendo que estas vão então “roubar” electrões, de outras moléculas que estas possam encontrar, causando graves danos como o envelhecimento e doenças como o câncer.
Aí entram os antioxidantes, que combatem os efeitos dos radicais livres, sendo que alguns destes são produzidos pelo nosso corpo, e também são nos fornecidos por alimentos, sendo que na tabela a seguir apresentada, mostra-se os alimentos com maior poder antioxidante.
 
Poder Antioxidante
Pos.
Vegetais
Frutas
1
Repolho
Morango
2
Beterraba
Ameixa
3
Pimenta    vermelha
Laranja
4
Brócolos
Uva
5
Espinafre
Maçã
6
Batata
Tomate
7
Milho
Banana
8

Pêra
9

Melão
Sendo que ao consumir-se tais alimentos, estamos a combater o efeito dos radicais livres no nosso organismo, sendo que estes radicais livres estão constantemente a ser produzidos pelo ar a nossa volta (oxigénio consumido), e até produzido pelo nosso próprio organismo, por exemplo, em actividade física.
 O grupo assim teve o interesse de verificar se a alga em estudo possui algum poder antioxidante, servindo assim talvez como um destes alimentos. 
Fontes: 



Realizado por: Henrique Arruda


06/05/2010

Asparagopsis taxiformis “Ouro vermelho no mar”

Utilizando meios artificiais como tanques para cultivo de algas para a utilização de diversas indústrias,(aquacultura), Dr David Ireland MICD, da Universidade James Cook, desenvolveu a tecnologia necessária para optimizar o potencial comércio da Asparagopsis taxiformis, também conhecido como "Ouro vermelho ". Os compostos naturais da Asparagopsis taxiformis,como os metabólicos halogenados, possuem propriedades antifúngicas e antibacterianas que estão a ser usados para a Indústria dos cosméticos, como o cuidado da pele, e na aquicultura como Tratamento dos lagos, rios, esteiros, no combate a doenças bacterianas de peixes, para a boa produção piscatória.

 
Fonte de pesquisa:
 
http://www.uniquest.com.au/uploads/Red%20Gold%20Seaweed%20Extraction-MASTER.pdf
 
http://www.seacase.org/PDF/WP7/SEACASE%20International%20Workshop%20TAVIRA%20PT/PDF%20Comunica%C3%A7%C3%B5es%20Orais/IV/IV_Oral_Mata.pdf

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T4D-4J2KT7S-6&_user=10&_coverDate=03%2F01%2F2006&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1291352663&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=6d68f62cd5d4077b886e95d5da243905

Trabalho realizado por:

Sérgio Santos Nº15

05/05/2010

Possivel resposta para os resultados negativos

Uma das questões que nos surgiam sempre era o porquê de o 1º e o 2º resultado ter dado sempre negativo? Sabíamos que não era por não ter actividade biológica, porque várias pesquisas apontavam para isso. Contudo, os resultados que tínhamos obtido e os resultados esperados não estavam em consonância. Logo, facilmente percebemos que algo não estava certo. No entanto, foram agora encontrados 2 hipóteses explicativas para este facto:

-As bactérias utilizadas não serem apropriadas às moléculas extraídas pelos solventes utilizados desta espécie de alga;

-Os compostos halogenados do género Asparagopsis por terem uma ampla gama de volatibilidade e solubilidade, nenhum método de extracção e isolamento pode ser considerado inteiramente satisfatório.

Para concluir, o método de difusão em agar, que corresponde à etapa de extracção das moléculas da alga em estudo, utilizado por nós, nas duas amostras da alga, foi insuficiente para a extracção das moléculas que iriam actuar sobre as nossas bactérias, provocando-lhes inibição ou destruição.

Fontes de pesquisa:
 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2763106/
 
Trabalho realizado por:
 
Sérgio Santos Nº15

Qual é a relação entre o Bromofórmio e o aroma da alga em estudo?

Se bem se lembram, a nossa alga possuía um aroma característico muito apreciado pelos havianos que utilizavam-na para a alimentação. Para além disso, tínhamos dito também que a mesma espécie de alga apresentava 80% na sua constituição de bromofórmio. Pois agora, será relevado a relação que há, entre estes dois temas. O género Asparagopsis segrega um óleo que é composto essencialmente de bromofórmio, com quantidades menores de outros compostos como bromo, iodo,cloro, metano, etanol, acetaldeido, acetonas, propenes, entre outros. É este óleo que dá o tal aroma característico desta alga, que é tão apreciado pelos havianos.

Fontes de pesquisa:


http://www.uff.br/lapromar/Cursos/aulas/AulasPub_1.pdf

Trabalho realizado por:

Sérgio Santos Nº 15

O interesse no estudo das algas e mais específicamente, na espécie de alga Asparagopsis taxiforms

O interesse no estudo das algas, quer sejam verdes, vermelhas ou castanhas, para a produção de produtos farmacêuticos tem aumentado nos últimos anos. Este interesse, advêm do facto de as algas, sendo organismos muito simples, terem conseguido resistir aos variadíssimos predadores que se interferiam no seu caminho neste longo período de vida de 3.800 mil anos. Não será então de estranhar o porquê de os cientistas se virarem para o estudo destes seres, uma vez que, se eles vivem na terra à tanto tempo e se conseguiram resistir aos predadores de tantas formas possíveis, então é porque certamente possuem, a nível molecular, mecanismos de defesa capazes de os proteger contra os mesmos.

Por isso até à data, muitos compostos quimicamente únicos de origem marinha, com diversas actividades biológicas têm sido isolados, e alguns deles estão sob investigação e estão a ser usados para desenvolver novos produtos farmacêuticos.

Um exemplo disso, é a Asparagopsis taxiformis , uma alga vermelha do género Asparagopsis, que foi isolada afim de se averiguar, quais os compostos naturais que são produzidos por esta alga. São essencialmente compostos halogenados , como haloformes, metanos, acrilatos, cetonas, acetatos, e outros tantos. Só para ter uma ideia, esta espécie de alga, possui mais de 100 compostos halogenados. Acredita-se que para esta alga e outros seres vivos que produzam estes compostos organohalogenadas, utilizem estas substâncias como feromonas, antimicrobianas, repelentes para predadores herbívoros, entre outras funções.

De certo que, para as algas se poderem defender dos seres vivos, os seus mecanismos de defesa deverão possuir uma actividade biológica forte. Como é o caso da Asparagopsis taxiformis, em que as suas moléculas, mais propriamente os seus compostos halogenados, possuem essa tal actividade biológica. É claro que, para estes compostos serem produzidos, terão de ser armazenados em estruturas especializadas afim de não ocorrer uma auto toxicidade para a própria alga, uma vez que, são compostos com um elevado poder antibacteriano e antifúngico.

Em suma, a Asparagopsis taxiformis - (figura.1) é uma fonte de compostos naturais que podem ser usados para diversos fins, com particular relevância, na área da farmácia.

 Fig.1- A espécie de alga Asparagopsis taxiformis

Fontes de pesquisa:




Imagens retiradas de:

http://www.horta.uac.pt/species/algae/Asparagopsis_taxiformis/cf_Bonnemaisonia_asparagoides_d.JPG


Trabalho realizado por:

Sérgio Santos Nº 15
Título do projecto: Estudo da actividade antibacteriana e antifúngica da espécie de alga Asparagopsis taxiformis



Síntese do projecto: Neste projecto pretende-se estudar uma espécie de alga (Asparagopsis taxiformis), em termos de actividade antibacteriana e antifúngica, assim como varia esta actividade ao longo do ano.



10 palavras: Ciência, mar, biodiversidade, antibacteriano, antifúngico, trabalho experimental, inovador, interactivo e ecológico.